Concentração está marcada para começar às 8h da manhã, com café da manhã, na Marina Itajaí.
Com o objetivo de conscientizar a população sobre a poluição dos oceanos a Marina Itajaí vai realizar, no Dia Mundial dos Oceanos, a primeira edição o mutirão de limpeza “Baía Limpa”. A ação de limpeza da Baía Afonso Wippel, em Itajaí, SC, será realizada na próxima terça-feira (8), com início da concentração de voluntários às 8h da manhã na Marina Itajaí. Interessados em ajudar como voluntários podem realizar a inscrição por meio do link: http://bit.ly/baialimpa , sendo que o número de voluntários também será limitado, para evitar aglomeração.
“Como um dos componentes de engajamento da população quanto à problemática do lixo marinho, a Marina Itajaí estimula e convida todos os cidadãos, entidades, ONGs e grupos a participarem, com o objetivo de combater juntos um dos maiores desafios ambientais de nossos tempos”, convida o diretor da Marina Itajaí, Carlos Gayoso de Oliveira.
Segundo estudo recente publicado pela revista Science Advance, o Rio Itajaí Açu está na lista dos mil rios mais poluídos por plásticos do mundo. O rio lidera o ranking entre os 10 maiores rios poluidores em Santa Catarina, com despejo de 641 toneladas de lixo plástico por ano que acabam indo parar no fundo do oceano.
Como funcionará o Mutirão de Limpeza
A concentração dos voluntários terá início às 8h com um café da manhã e a abertura oficial está marcada para às 8h30min, com a entrega do kit de limpeza na Marina Itajaí. A partir das 9h as equipes iniciarão a limpeza das margens da Baía Afonso Wippel por terra. As normas sanitárias por conta da pandemia de Covid-19 serão respeitadas, com distribuição de álcool gel e uso obrigatório de máscaras.
Programação do dia: 08:00 – Recepção dos participantes – café da manhã; 08:30 – Introdução à atividade e entrega dos kits; 09:00 – Coleta de lixo na baía Afonso Wippel; 10:30 – Contabilização dos resíduos coletados; 11:00 – Fim das atividades.
Poluição dos mares
Estudos mostram que, caso medidas concretas não sejam tomadas, até 2050 haverá mais plástico do que peixe nos oceanos. De acordo com dados da ONU, todos os anos, 13 milhões de toneladas de plástico chegam aos oceanos e às espécies marinhas que, muitas vezes, confundem o plástico com alimento e morrem ao tentar ingerir esses resíduos.
“Muitas pessoas não se dão conta que não são só os animais marinhos que sofrem com a invasão plástica nos oceanos, porque nós também consumimos plástico por meio da cadeia alimentar e as consequências à nossa saúde ainda são desconhecidas. Precisamos cuidar do meio ambiente e a Marina Itajaí entende seu importante papel de conscientização na Foz do Rio Itajaí-Açu”, conclui o diretor.
Aumento na procura por vagas no outono e inverno na Marina Itajaí reflete mudanças de comportamento nos últimos anos. Donos de embarcações estão descobrindo o prazer de velejar nas estações mais frias do ano.
Com a chegada das estações mais frias do ano, as temperaturas no Sul e Sudeste do Brasil despencaram e a paisagem mudou, as folhas das árvores ficam amarronzadas e os pores do sol com cores intensas.
No litoral catarinense, nesse período do ano, os ventos são mais fracos e o mar é mais tranquilo, excelente para quem gosta de velejar. Antes, muitos donos de barcos restringiam o lazer náutico apenas para o verão, mas esse comportamento tem mudado nos últimos anos. “Quando iniciamos as operações na Marina Itajaí a procura por vagas era mais sazonal, com alta demanda no verão. Mas hoje em dia a procura ocorre durante todos os meses do ano, se mantendo estável inclusive no inverno”, comenta o diretor da Marina Itajaí, Carlos Gayoso de Oliveira.
Para o empresário Arthur Menna Barreto, 31 anos, navegar no inverno é mais prazeroso. “O inverno é onde você realmente veleja. Os ventos são mais constantes e o mar não é tão grande como no verão. Navegar no inverno é bem melhor”, declara Arthur, que é dono de um veleiro que fica atracado na Marina Itajaí.
Arthur já teve barco em Angra dos Reis, mas trouxe sua embarcação para a Marina porque considera que o litoral sul seja o melhor lugar do Brasil para velejar. “Eu já tive barco em Angra dos Reis, lá a natureza é exuberante, mas o melhor lugar para se velejar é no sul do país, porque sempre tem vento”, esclarece.
Quem também aproveita os dias mais frios para velejar é o empresário Fábio Augusto da Silveira, 51 anos. Ele mora com sua família a bordo do veleiro Novvueu, na Marina Itajaí. “Velejar no outono e inverno é muito bom, talvez seja até melhor que no verão, porque nós temos ventos constantes, em uma mesma direção, que não ficam mudando. Nessa época encontramos muitas baleias, golfinhos e centenas de pinguins”, destaca.
Segundo Fábio, outro diferencial desse período para a navegação é que não há mudanças repentinas no clima, como rajadas de vento muito forte, que tornam a navegação mais perigosa. “Esta época é excelente, inclusive, porque quando chegamos nas ilhas está mais vazio, mais tranquilo. A navegação no outono e inverno é maravilhosa!”, afirma.
Dicas de um velejador experiente
Velejar no inverno tem muitos benefícios, mas também é preciso ficar atento à previsão do tempo por conta da chegada mais frequente de frentes frias, como explica o velejador Marcelo Bonilla, da escola ISSA Brazil. “Se o navegador não estiver atento à previsão, uma tranquila navegação em um dia de sol pode se transformar em um mar revolto de uma hora para a outra”.
Outra dica importante é de ter sempre roupas quentes. “É essencial levar agasalhos para toda a tripulação, mesmo que o dia esteja quente pois qualquer mudança meteorológica pode fazer cair a temperatura rapidamente”, explica Marcelo.
Diretor da Marina Itajaí é membro do seleto Grupo de Líderes Empresariais de Santa Catarina (Lide/SC)
Nesta terça-feira (25) o diretor da Marina Itajaí, Carlos Gayoso de Oliveira, participou de um jantar debate com afiliados do Grupo de Líderes Empresariais de Santa Catarina (Lide/SC). O evento aconteceu na Lagoa da Conceição, em Florianópolis, SC, e reuniu seleto grupo de líderes, CEOs e presidentes empresariais que possuem programas de responsabilidade social e ambiental, além de alta reputação no Brasil e no exterior. Carlos é considerado o primeiro representante do setor náutico de Santa Catarina a integrar o grupo de executivos dos mais variados setores de atuação em busca de fortalecer a livre iniciativa do desenvolvimento econômico e social, assim como a defesa dos princípios éticos de governança corporativa nas esferas pública e privada.
Aquecimento do mercado náutico refletiu também no aumento por cursos de formação no setor. Em Santa Catarina, três cursos estão com inscrições abertas e acontecem na Marina Itajaí, tanto para velejadores iniciantes e com experiência.
Santa Catarina se consolidou como um polo náutico brasileiro. O setor está aquecido e com números em alta, inclusive, a Associação Brasileira dos Construtores de Barcos (Acobar) registrou em 2020 um aumento de 20% na venda de barcos se comparado ao anterior.
Itajaí é referência pela concentração de inúmeros fabricantes e empresas voltadas a esse segmento, além de ser um importante complexo portuário. Como reflexo do aquecimento do mercado náutico, a Marina Itajaí observou também maior procura por cursos de formação. “O setor náutico está em alta e, assim como tivemos aumento por procura de vagas na Marina, observamos também uma maior demanda por formação mais específica nessa área”, comenta o diretor da Marina Itajaí, Carlos Gayoso de Oliveira.
Para atender a demanda crescente, a Marina Itajaí firmou parcerias para oferecer em suas dependências vários cursos de formação e, atualmente, três turmas estão com inscrições abertas: curso iniciante em veleiros de 11 pés, curso iniciante em veleiro de 25 pés e, também, o curso de Offshore Skipper para velejadores mais experientes
Cursos para velejadores iniciantes
Com os cursos da escola Mar e Ventos (um com veleiro de 11 pés e outro com veleiro de 25 pés) os novos velejadores têm a oportunidade de conhecer sobre coordenação do leme e vela, a direção do vento, manobras básicas e as nomenclaturas náuticas. Os cursos podem ser realizados durante a semana ou nos finais de semana e feriados, mediante agendamento. São duas pessoas por turma em cada curso.
A opção com veleiro de 25 pés tem duração de 10 horas práticas distribuídas em dois dias. Para aulas no veleiro de 11 pés, são 15 horas divididas em até 5 dias.
A navegação em veleiro de 25 pés tem saída do píer da Marina, na baía Afonso Wippel, em Itajaí, SC, e inclui no roteiro a costa de Itajaí a Balneário Camboriú. O investimento é de R$ 1.700,00. Já para o veleiro de 11 pés o curso custa R$ 1200,00.
O valor de ambos os cursos ainda inclui material contendo 1 camiseta, 2 cartas náuticas e apostila. As inscrições são feitas pelo e-mail [email protected].
Formação para velejadores experientes
Já a ISSA® Brazil, única escola no país credenciada pela International Sailing School Association (ISSA), da Varsóvia, na Polônia, está com inscrições abertas para o curso de Offshore Skipper (nível avançado).
Este curso é voltado para velejadores mais experientes, que tenham no mínimo 28 dias de navegação oceânica. O treinamento inclui o desenvolvimento de habilidades avançadas de navegação e meteorologia e os alunos devem estar preparados para encarar desafios e desbravar novos mares. Após a conclusão, o aluno estará habilitado a navegar até 100 milhas náuticas da costa.
O curso custa R$ 7.450, 00 e as inscrições podem ser feitas no endereço eletrônico https://issabrazil.com.br.
Decisão de comprar barcos gera procura por marinas. Em Santa Catarina, a Marina Itajaí registrou no mês de março quase 100% de ocupação das vagas molhadas. Em 2020, demanda por vagas foi 20% maior que o ano anterior.
Na contramão da economia mundial, que teve retração em 2020 afetada pelos reflexos da pandemia de Covid-19, o mercado náutico se beneficiou pelo novo estilo de vida imposto à população. A necessidade do isolamento social e o fechamento dos aeroportos levaram as pessoas a procurar no mar uma forma de lazer seguro.
As vendas de barcos apresentaram um crescimento de 20% em 2020, se comparado ao ano anterior, conforme dados da Associação Brasileira de Barcos (Acobar). Os reflexos do aquecimento do mercado náutico foram sentidos por diversos setores, como estaleiros e marinas, e se mantém em 2021.
Em março, na Marina Itajaí, localizada no litoral norte de Santa Catarina, a média de ocupação das vagas molhadas foi de quase 100%. No mesmo período do ano passado, a ocupação média ficou em 75%. “Durante a pandemia percebemos que houve uma maior procura por vagas. As pessoas buscaram no mar um refúgio seguro, uma forma de lazer, respeitando o isolamento social”, comenta o diretor da Marina Itajaí, Carlos Gayoso de Oliveira.
No ano passado a Marina Itajaí precisou expandir o número de vagas para atender à crescente demanda, que em 2020 foi 20% maior que em 2019. Aumentou em 40 a oferta de vagas que atualmente é de 355, sendo 155 vagas secas e outras 200 em vagas molhadas. “Temos previsão de crescimento não só na área náutica, mas na área imobiliária e social, onde buscaremos trazer mais operações segmentadas e qualificadas, para sermos referência na parte de turismo e entretenimento na região”, explica Oliveira.
Barcos cada vez maiores
E não foi só a procura pelas vagas que aumentou no último ano. Segundo Oliveira, o tamanho médio das embarcações também cresceu. “Quando a Marina iniciou as atividades o mercado náutico estava em recessão, então tínhamos poucos barcos acima de 60 pés, nosso maior número de clientes tinha embarcações de pequeno e médio portes. Com a retomada gradativa da náutica, muitos estaleiros redefiniram a gama de modelos e apostaram em embarcações maiores, então quando o mercado de fato reaqueceu, consequentemente tivemos procura por vagas maiores”, destaca Oliveira.
Alguns gigantes do mar já aportaram na Marina, inclusive um com 171 pés (53 metros) e calado de 3,15m. O iate Deniki, construído pelo estaleiro holandês Amels, bandeira de Malta, foi o maior barco que a Marina recebeu até o momento.
Em cinco anos de operação, mais de mil embarcações já passaram pelo cais da Marina Itajaí. Dessas, em torno de 50 são estrangeiras, posicionando o complexo náutico como lugar estratégico para receber visitantes de outros países. “Cerca de 10 veleiros são clientes fixos da marina que vem todo o ano para fazer manutenção e passar uma temporada no complexo náutico”, comenta o diretor.
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