Quem é do mar já ouviu falar de pelo menos uma superstição náutica. É o caso da tradição de batizar a embarcação. Diz a lenda que o costume de nomear os barcos tenha começado com os egípcios, que os batizavam por superstição, com intuito de afastar a má sorte. Os nomes eram escolhidos para agradar os deuses e garantir uma viagem segura.
Além disso, “reza a lenda’ que também dá azar renomear o barco. Não existe nada que comprove que os “deuses do Mar” não gostem de mudanças, mas, se os supersticiosos preferirem não arriscar, um motivo para não trocar o nome da embarcação é preservar a sua memória.
Outra superstição náutica é jamais partir em uma sexta-feira. Não se sabe o motivo, mas muitos marinheiros se recusam a soltar as amarras neste dia.
Os supersticiosos também sempre carregam uma moeda de prata embaixo do mastro. A tradição diz que a moeda era como um “pedágio” cobrado pelo deus Cáron, responsável por levar as almas dos mortos. Caso ocorresse algo no navio, a moedinha seria o pagamento por todos os marinheiros.
E você sabia que ter uns ratinhos a bordo é um bom sinal. A debandada de roedores da embarcação é encarada como mau presságio, alerta de um infortúnio que está por vir.
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